Punks pelo fim da violência contra as mulheres – algumas imagens

Porto Rio

Speedy - vocalista do grupo que fez concerto de abertura, os Cabeça de Martelo

pin eu não sou cúmplice

frágil, vocalista de Frágil & The Alcoholic Friends

Notícias sobre a campanha em “‘Eu não sou cúmplice’ nos média”

nota

A página “Eu não sou cúmplice” nos média foi actualizada.

Veja o vídeo da RTP e a notícia no Destak.

Frágil & The Alcoholic Friends não são cúmplices

fragil-the-alcoholic-friends1

Frágil sempre chocou e atraiu pessoas. Apesar de não ser um astro em vendagem de discos, as suas performances nos palcos com gritos estridentes, contorções, as manias de estoirar com o microfone na testa e de provocar constantemente o público, fizeram do cantor uma das personagens mais excêntricas do punk português. Na adolescência, viaja constantemente pela Europa, altura em que descobre o punk e cria a sua primeira banda, os SENISGA. Mais tarde, abandona Trás-os-Montes, sua terra natal, (por achar que era demasiado pequeno) e muda-se para o Porto.

Nos inícios dos anos 90, cria, ao lado de Giró (Freedoom), Guerra(Motornoise) e Rui (baixo), os RENEGADOS DE BOLIQUEIME. Os Renegados tornam-se uma das bandas mais míticas do punk português. Ainda hoje, quando se reúnem, enchem salas e fazem regressar o Caos a Portugal. Continuam a ser uma das maiores referências para novos projectos. A banda acaba por conflitos internos em 2003.

Em 1999, nascem os SPEEDTRACK, banda rock da qual Frágil é vocalista. Dura 4 anos.

Produto da saudade de fazer punk, nascem os MOTORNOISE: Frágil (voz), Pupa (saxofone), Gustavo (bateria), Guerra (guitarra) e Óscar (baixo). A banda lançará, ainda este ano, o seu primeiro álbum.

FRÁGIL & THE ALCOHOLIC FRIENDS é o novo projecto de Frágil que pretende reunir vários estilos e amigos à volta da música. A banda terá a colaboração permanente de Giró (Freedoom), Ricardo (Speedtrack) e Pedro (Soda Kaustica). Outros alcoholic friends irão, ao longo do tempo, dar forma ao projecto. Frágil conta, para já, com a presença de Lucas (Dead Singer), João (Stealing Orchestra), Guerra (Motornoise) e Vareja (Prostitutes). Outros nomes virão…

Texto de Fabiana Coelho

http://www.myspace.com/fragilandthalcoholicfriends

Próxima Iniciativa

cartaz-eu-nao-sou-cumplice-

www.porto-rio.com

 

Agradecemos divulgação

Horizontes

Com mais de 1300 assinaturas, a petição online que convoca os homens para a luta contra a violência sobre as mulheres continua disponível. Se ainda não o fez, assine e divulgue pelos seus conhecidos.

Estamos já a organizar a próxima iniciativa inserida nesta campanha. Para não adiantar muito, digamos, apenas, que incluirá, entre outras surpresas, música, punks e um barco. Para saber mais, vá passando por cá. Em breve daremos notícias.

Homens espanhóis dizem “EU NÃO SOU CÚMPLICE”

De boca em boca – ou teclado em teclado – a campanha que apela ao comprometimento masculino na luta contra a violência sobre as mulheres vai-se espalhando. Depois da associação da “EU NÃO SOU CÚMPLICE” à campanha brasileira “HOMENS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES”, eis que a mensagem se espalha por Espanha, divulgada pela Leslie Toledo. Fica aqui o e-mail que os companheiros e companheiras da Sindical Valenciana trocaram entre si.

att00029

Estimades companyes i estimats companys:

En el dia Internacional per a la eliminació de la violència cap a les dones, vos reenvie aquest correu que em sembla una important iniciativa a Portugal, per tal que els homens es pronuncien en contra d’aquesta violència. Per què només amb la unitat de dones i homes, amb la conciènscia que hem d’acabar amb comportaments i rols que justifiquen les agressions de qualsevol tipus cap a les dones, aconseguirem acabar amb aquesta xacra social. Per tant, vos convide a que llegiu el manifest i el signeu.
Vos espere a totes i tots en la concentració d’Alacant i manifestació de València i vos done de nou les gràcies pel vostre compromís en aquesta lluita.
Macu

VIU EN IGUALTAT. VIU SENSE VIOLÈNCIA

La violencia machista es el problema más grave de este país. No basta con hacer leyes y arropar a estas mujeres, hay que decir a los hombres que tienen que acompañar nuestra revolución con la suya paralela y aprender un modelo más comprometido de ser hombres. (Carmen Calvo)

Acção de Rua com Porto Chapter

DITRITO DO PORTO | 22-11-2008

Algumas imagens da primeira acção de rua da Campanha Anual “EU NÃO SOU CÚMPLICE”, em pareceria com o grupo Porto Chapter, a quem endereçamos um enorme obrigada pelo empenho e disponibilidade.

 

Partida: Centro de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica da UMAR, Rua do Paraíso, Porto

à saida

à saida

hélder

1ª paragem:

Rua da Palmilheira, Ermesinde

Homenagem a Natália Bessa Teixeira

cartao-homenagem

2ª paragem:

Entrada do café Mira Rio, Nogueira da Maia

Homenagem a Raquel

cafe-mira-rio

cartaz-e-cartao-homenagem

motos-em-linha

umaristas

3ª paragem:

Junto à mata de Valongo, estrada que liga Sobrado a Alfena

Homenagem a Agostinha Oliveira

gi

4ª paragem:

Bairro de S. Roque da Lameira

Homenagem a Maria do Céu Machado

a-escrever-o-cartao

Impressões sobre a acção de rua

they came

out to see they came

fathers and sons

men with saturdayred faces

boys with fresh dreams

in jaded eyes

they came they saw

a spectacle of might

harley davidsons black and shiny

growling imposing

and their anonymous riders

samurai ninjas futuristic saviours

old men with life’s unanswered questions

in the stoop of their shoulders

young tugs already armed

with the menacing repertoire

of manly gestures

they came they saw

a line of shiny black harley davidsons

and then somehow incongruent

the strings of black balloons

(a wake? a wedding?)

and the vacant black flags

what were they seeing?

something in their faces

opened up shifted

this look of something else

some other self

stronger not crushed

not crushed free

and full of an almost

gracious power

the dream of (being) men

but what about those balloons

dark as bombs

and that black absence

in the flags

who is that night?

what is this mourning?

perhaps they’ll wonder

perhaps they’ll hear

the screaming silence

perhaps they’ll emerge

from the fist of sleepy indifference

perhaps they’ll rub their eyes

and blink and for

one gleaming moment

see themselves

as hell’s angels

 

Deidré Matthee